Um morador de Campo Grande, que não teve a identidade divulgada, foi preso em Brasília, por participar de atos de vandalismo e depredação, neste domingo.
Em trecho do depoimento, a qual a Globo News teve acesso, o homem afirma que mora na Capital sul-mato-grossense e que viajou até Brasília pois não foi cobrada passagem.
O manifestante diz ainda que está desempregado e que foi até o local em uma caravana, com pessoas de vários locais do País, e que a viagem foi financiada.
O preso por “golpe de estado” optou por se manter em silêncio em várias partes do interrogatório.
Ele se limitou a dizer que não foi cobrada passagem para ir até a capital federal participar de “movimentos em prol da nação” e que é a terceira vez que vai ao local pelo mesmo motivo.
Em todas as idas, o manifestante sempre ficou no acampamento bolsonarista em frente ao QG do Exército .
No domingo, segundo a versão do preso, ele participou da caminhada de manifestaçlão e disse que observou de longe que estava havendo um confronto.
Mesmo alegando estar longe, o golpista afirma que foi atingido nos olhos por gás lacrimogêneo, usado pela polícia na tentativa de conter o grupo de vândalos que tentava, naquele momento, invadir a Praça dos Três Poderes.
O campo-grande segue dizendo que se dirigiu ao Palácio do Planalto “como forma de sair da confusão”, pois imaginou ser local tranquilo devido à presença de um cordão do Exército.
Ele alega que um grupo de manifestantes se ajoelhou na frente dos soldados e continou a manifestação.
No momento da depredação e vandalimos do Planalto, o manifestante afirma que entrou no prédio, mas alega que foi em um momento de correria e que não presenciou a depredação.
Conforme reportagem do Correio do Estado, ,anifestantes que saíram de Mato Grosso do Sul participaram da invasão aos três centros do poder constitucional brasileiro.
Um rapaz com uma camiseta com a inscrição “Patriota do MS”, foi visto em um dos vídeos dentro do Palácio do Planalto, tentando abrir uma das portas, possivelmente a do gabinete presidencial.
Esta camiseta é similar a camisetas que estavam sendo comercializadas em frente ao acampamento bolsonarista em frente ao Comando Militar do Oeste (CMO), em Campo Grande.
O Correio do Estado também apurou que pessoas estavam convocando caravas para ir à Brasília (DF) para os movimentos antidemocráticos.
-CE