Senadora de Mato Grosso do Sul, Simone Tebet (MDB) assumiu como ministra do Planejamento e Orçamento contando como foi até aceitar comandar um assunto em que diverge do presidente Lula (PT). A solenidade aconteceu em Brasília nesta quinta-feira (5).
Segundo a ex-senadora, ao ler o papel em que o mandatário coloca o Ministério do Planejamento à sua disposição, a nova ministra questionou o pedido, afirmando que, sua forma de pensar economia, é um ponto de discordância entre ela e o PT.
“O presidente me ignorou [quando a ministra falou sobre as discordâncias], como quem quer dizer que ‘é isso que eu quero’, divergência é que soma. Assim se constrói uma nação justa e soberana para todos”.
Simone Tebet ainda falou sobre o cuidado que vai manter com os gastos públicos. "Comungo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a necessidade de cuidar dos gastos, mas da aprovação urgente da reforma tributária".
A ministra afirmou que seu objetivo é aplacar as diferenças regionais e montar um orçamento participativo. "Nosso plano vai ser por diversas mãos, participação dos poderes e população".
Apoio ao presidente
A senadora disputou as eleições de 2022 para presidente e chegou ao terceiro lugar. Resolveu apoiar o então candidato Lula assim que o primeiro turno acabou. Como dito anteriormente e nesta quinta-feira, durante sua posse, era o único democrata que seguia para o segundo turno.