O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) realiza na terça-feira (27) a solenidade de posse do desembargador Ary Raghiant Neto. Ele foi nomeado para a vaga no início do mês.
Ele passou a dar expediente já no dia seguinte à nomeação, em 8 de novembro. Raghiant já participou de uma sessão da 2ª Câmara Cível. Indicado pela OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil), ele assumiu a cadeira de Claudionor Miguel Abss Duarte.
Em 19 de outubro, o Pleno da corte escolheu Fabíola Marquetti Sanches Rahim e Alexandre Ávalo Santana, com 28 votos cada; e Ary Raghiant Neto, com 23 votos. Ele acabou nomeado pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) em 6 de novembro.
Quem é Ary Raghiant Neto?
Em entrevista, Raghiant disse que quer levar a experiência de 30 anos para a corte. “Levo minha experiência de 30 anos com uma atuação voltada às bandeiras de valorização do advogado. Temos que atender bem as partes”, disse.
Juiz do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) entre 2008 e 2012, ele defendeu as manifestações contra o resultado da eleição presidencial, mas avalia que o resultado deve ser respeitado.
“Como democrata por natureza, não havendo fraude comprovada, o resultado deve ser respeitado. As manifestações são legítimas, mas não concordo com tentativas de mudar a eleição”, avaliou.
Formado em Direito pela Fucmat (Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso) – atual UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) – em 1991, Ary Raghiant Neto tem 53 anos e é natural de Campo Grande.
É pós-graduado em direito tributário pelo IBET (Instituto Brasileiro de Estudos Tributários) e em direito constitucional pela ESA-MS (Escola Superior de Advocacia) e PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).
Com 30 anos de carreira, é sócio nominal da RTM (Raghiant, Torres & Medeiros) Advogados. Na OAB-MS, foi presidente da 2ª Câmara de Seleção e Prerrogativas e conselheiro estadual nas gestões de Geraldo Escobar Pinheiro (2004/2006) e Fábio Trad (2007/2009).
Entre 2008 e 2012, foi juiz do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral). Foi ainda professor da ESMP (Escola Superior do Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e da Uniderp (Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal).
De volta à OAB-MS, disputou a presidência da entidade, mas não foi eleito. Em 2015, foi eleito conselheiro federal e representou o Estado no Conselho Federal da OAB entre 2017 e 2022.
Foi eleito secretário-geral adjunto da OAB em 2019. Foi corregedor nacional da Ordem e representou a OAB no CNJ (Conselho Nacional de Justiça) até 2021. Até então, era sócio da RTM (Raghiant, Torres & Medeiros) Advogados Associados.
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