O policial rodoviário federal de 48 anos, que deu coronhadas na ex-mulher, de 32 anos, e atirou contra o acompanhante dela, de 34 anos, teria sido encontrado morto no início da noite deste domingo (29), em Campo Grande. Ele era procurado após ter a prisão preventiva decretada por juiz plantonista após pedido feito pela Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).
Informações iniciais são de que o corpo do policial foi encontrado já sem vida em uma área de mata na MS-040, próximo ao bairro Moreninhas. No local foram achados apenas os documentos do agente, sem armas. Ainda não se sabe a causa da morte. No momento, equipes da Polícia Civil e perícia estão no local.
De acordo com o delegado de Polícia Civil, Christian Mollinedo, que atendeu a ocorrência, as características do corpo encontrado batem com as dos policial rodoviário federal, além dos documentos do agente próximos ao corpo. “Mas o rosto estava danificado e precisamos esperar o exame para confirmar”, explicou Mollinedo.
O crime
A vítima e ex-mulher do policial disse em depoimento que ficou casada com o autor por três anos, sendo que conviveu com ele por 9 anos, mas que estavam em processo de separação. Ela ainda contou que nunca havia registrado um boletim de ocorrência anterior contra o ex-marido.
Ainda segundo a mulher, o carro dela foi rastreado pelo policial rodoviário federal até o motel. O PRF estava em um veículo Virtus, de cor branca. Ele deixou o carro na frente do estabelecimento e entrou a pé pelo portão da saída com duas armas de fogo.
Ao identificar o quarto em que as vítimas estavam, fez os disparos contra o acompanhante dela, atingido na boca. Tiros também atingiram o carro da mulher, agredida com várias coronhadas pelo agente federal.
O caso foi registrado como homicídio na forma tentada e feminicídio na forma tentada. O celular do homem ferido a tiros foi apreendido para perícia, assim como o carro que estava no motel. A assessoria da PRF (Polícia Rodoviária Federal) informou que não irá se pronunciar já que o caso é de esfera pessoal, e que o policial não usou arma de serviço no crime.
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