Em outubro e novembro, o Projeto Batuque-se, do músico Chico Simão, está levando oficinas de percussão a alunos de ONGs e escolas estaduais de Campo Grande e Bonito. A iniciativa cultural tem patrocínio do Fundo de Investimentos Culturais (FIC-MS), da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul.
O Projeto Batuque-se foi criado para o jovem estudante, entre o 9º ano do Ensino Fundamental II e o 1º ano do Ensino Médio. Com instrumentos de percussão brasileira e africana como a alfaia, agogô e djembes, a prática coletiva oferece aprendizagem técnica e desenvolvimento musical. Ao mesmo tempo visa abrir espaço para mediação cultural com temáticas importantes para essa etapa da vida estudantil.
“As oficinas de música têm como foco o jovem e seu desenvolvimento. Através das aulas de percussão valores como respeito, paciência espírito de grupo, liderança, motivação e superação são vivenciados de maneira ordenada através da experiência com a prática musical, com os tambores e demais instrumentos de percussão. Além da própria música em si, com aprendizados de ritmos brasileiros em diversos instrumentos”, explicou o músico Chico Simão.
Chico Simão, nascido e criado na zona oeste de São Paulo, chegou a Campo Grande/MS em 2001 com uma bagagem musical e experiências profundas com grupos de percussão, pesquisa e exploração de ritmos.
Estudou na Universidade Livre de música Tom Jobim, participou de grupos e movimentos culturais na cidade mais cosmopolita do país. Em Mato Grosso do Sul, formou-se em Licenciatura em Música, foi professor e técnico convocado pela Secretaria de Educação do Estado de Mato Grosso do Sul, músico concursado pela Prefeitura Municipal de Campo Grande, fundador e diretor musical do grupo de percussão Bojomalê, analista pelo Sesc Lageado desenvolvendo diversas atividades ligadas ao ensino da música. Organizou intercâmbios entre mestres de outras capitais e países como Fernando Barba (Barbatuques, SP), Éder Rocha (Mestre Ambrósio) e Valter França (Maracatu Nação Estrela Brilhante de Recife) e Fanta Konatê de Guiné-Conacri, cantora, bailarina, compositora e ativista cultural fundadora do Instituto África Viva, vencedora do Prêmio Luiza Mahin e considerada uma referência cultural da Guiné Conacri. É baterista e percussionista da banda Sarravulho (www.sarravulho.com.br) com 3 álbuns gravados e lançados.
Ao longo de mais de 20 anos em Campo Grande participou de eventos corporativos, congressos, aulas, oficinas, workshops, shows e espetáculos. A fusão entre sua experiência acadêmica e prática culminou em sua Oficina de Percussão Vivência Rítmica, que são aulas práticas de música envolvendo a percussão corporal e a prática coletiva com tambores e instrumentos de percussão.
Oficinas
Em outubro as oficinas de música estão acontecendo no Instituto de Desenvolvimento Social Guataverá, na segunda e quinta –feira, das 14h às 16h e no Núcleo Humanitário da Vila Nhanhá aos sábados, das 16h às 18h.
Em novembro as aulas acontecem na E.E. Joaquim Murtinho, na segunda e quarta-feira a partir das 13h45min.
No dia 27 de novembro as Escola Estadual Bonifácio Camargo Gomes e E.E. Luiz da Costa Falcão, de Bonito, também recebem a oficina.
Informações sobre a oficina podem ser obtidas no telefone: (67) 98408-4279
Serviço:
Instituto Guataverá - R. Indianápolis, 2192 - Jardim Noroeste, Campo Grande – MS.
Núcleo Humanitário da Vila Nhanhá - R. do Comércio, 149 - Jardim Nhanha, Campo Grande – MS.
E.E. Joaquim Murtinho - Av. Afonso Pena, 2445 - Centro, Campo Grande – MS.
GovMS