A Polícia Civil de Goiás apreendeu, nesta segunda-feira, um adolescente de 17 anos suspeito de planejar um ataque a uma escola na cidade de Pontalina, na região sul do estado. De acordo com uma nota divulgada pela Polícia Civil, o adolescente admitiu, em depoimento, que pretendia executar um massacre na escola em que estudava, e que somente não havia realizado o ataque porque não tinha acesso a uma arma de fogo por repetição.
Foi apreendida na casa dele uma arma de fogo, que pertencia ao seu pai. Ele ressaltou, contudo, que essa arma não servia para o seu plano por não ser de repetição. Também foram apreendidos um arco, flechas, uma máscara, uma capa e uma bota — ele disse que usaria a capa e a bota no ataque.
Segundo a Polícia Civil, o adolescente justificou sua intenção alegando que sofria bullying. Ele também disse que as pessoas vivem em um “inferno” e que estaria livrando-as desse sofrimento ao matá-las. Ele disse que não tinha medo da reprovação social ou de se arrepender porque pretendia se matar em seguida.
Segundo o adolescente, um massacre ideal é com o maior número de vítimas possíveis. Ele citou o ataque ocorrido na sexta-feira na Nova Zelândia, que deixou 50 mortos, como um exemplo positivo.