Profissionais da Educação vinculados à Semed (Secretaria Municipal de Educação) que não se vacinaram nem com a 1ª dose contra covid-19, terão direito à repescagem hoje à tarde, somente no drive-thru do Parque Ayrton Senna no Aero Rancho. A medida está sendo tomada para fechar o ciclo vacinal de professores e dos demais setores.
A estimativa, segundo a Fetems (Federação de Trabalhadores da Educação de MS) essa repescagem se refere a cerca de 500 profissionais de Campo Grande, entre professores e pessoal do administrativo, pouco mais de 6% do total de 8 mil trabalhadores.
O comunicado foi enviado ontem à noite, via WhatsApp para diretores das escolas da Reme (Rede Municipal de Ensino) de Campo Grande e repassado a professores e funcionários do administrativo.
No aviso, o informe da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) com a repescagem para o “grupo da educação” que ainda não tomou a 1ª dose de imunizante contra a covid.
Essa repescagem será, exclusivamente hoje, no drive-thru do Parque Ayrton Senna, das 13h às 17h.
A assessoria da Sesau confirmou a informação e disse que se refere a quantitativo pequeno de profissionais que, por algum motivo, não tenha tomado a 1ª dose do imunizante. A lista foi fornecida pela Semed e, por isso, a repescagem é exclusiva para profissionais da Capital.
A repescagem também tem como objetivo iniciar o fechamento do ciclo vacinal desses profissionais, que já retornam às aulas presenciais, de forma gradativa, a partir do dia 26 de julho. Em Campo Grande, são 206 escolas municipais e, que segundo a secretaria, estão aptas para o sistema, a ser feito de forma escalonada.
O presidente da Fetems, Jaime Teixeira, disse que esses profissionais podem não ter tomado a vacina por perda de prazo por motivo pessoal, mas também há os negacionistas, que se recusaram a tomar a dose do imunizante. Neste caso, a preocupação posterior será como proceder, já que não podem, em princípio, serem obrigados juridicamente a isso, mas há entendimento do interesse coletivo sobre o pessoal que pode ser aplicado.
Estima-se que, em todo o Estado, cerca 1 mil dos mais de 26 mil profissionais da Educação não tenham tomado a 1ª dose, por problema pessoal ou por recusa pura e simples.
CGNews