Levantamento feito pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostra que 1.096 pessoas que perderam suas vidas devido a covid-19 tinham obesidade. Isto representa 16,9% dos óbitos pela doença em Mato Grosso do Sul. Esta comorbidade só fica atrás das doenças cardíacas, diabetes e hipertensão, entre as vítimas fatais.
Durante a pandemia os especialistas em saúde pública constataram que a obesidade era um fator de risco aos pacientes contaminados com a covid-19 e passou a gerar preocupação nas autoridades, que reforçaram a necessidade de manter a alimentação saudável e a realização de atividades físicas.
De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria de Saúde, na segunda-feira (24), já são 6.492 mortes de pacientes devido a covid no Estado, o que mostra uma taxa de letalidade de 2,3%. Deste grupo, 44,6% dos pacientes possuíam doenças cardiovasculares (2.897), 33,7% diabetes (2.190), 30,8% tinham hipertensão arterial sistêmica (2.000) e logo depois aparece a obesidade (1.096), que são 16,9%.
Em seguida aparecem outras comorbidades como doença respiratória crônica (711), que representa 11% das mortes, depois 7,6% são de doentes renais crônicos (493). Ainda aparecem na lista pacientes com imunodeficiência/imunodepressão (6,9%), doença neurológica crônica (6,3%), doença hepática crônica (1,4%) e síndrome de down (0,2%).
O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, reforça que o Estado tem feito os investimentos e adotado as medidas para combater a disseminação do vírus, mas é necessário que a população faça sua parte, evitando aglomerações, usando máscara e mantendo o distanciamento social e medidas de higienização.
Vacinação
Mato Grosso do Sul continua na liderança do ranking de vacinação no Brasil, com 25,49% da população já tendo acesso a primeira dose, o que representa 716.007 pessoas. O Estado está nas primeiras colocações desde o início da imunização no País.
Também é destaque nacional na distribuição dos imunizantes, que ao chegar em território sul-mato-grossense é distribuído aos 79 municípios em menos de 12 horas, com uma logística ágil e eficiente, colaborando para que os prefeitos já deem continuidade ao processo de vacinação.
O governador Reinaldo Azambuja destacou que ao ampliar o número de vacinações, a tendência é reduzir o número de contaminados com o vírus. “Por isso precisamos aumentar a vacinação no País, se vier volume expressivo de doses iremos avançar no Estado, sendo hoje um dos primeiros colocados. Isto é um orgulho para nós e mostra a sintonia com as equipes de saúde dos municípios”.
GoMS