Sendo uma iniciativa assertiva para oportunizar moradia à população sul-mato-grossense, o Projeto Lote Urbanizado já mudou e está mudando a realidade de milhares de famílias do Estado com a realização do sonho da casa própria em quase cinco anos de existência. Dos 79 municípios, 55 já investiram ou estão investindo em unidades nesta modalidade.
O projeto foi criado na primeira gestão de Reinaldo Azambuja e desde então vem contribuindo para reduzir o déficit habitacional. Ao todo, são 2.002 lotes entregues e outros 436 já contratados, em fase de execução.
"A iniciativa do lote urbanizado representa à população o pontapé inicial para a realização do sonho da casa própria. O nosso compromisso é fazer tudo o que é possível para tentar resolver da melhor maneira o problema de déficit habitacional em todo o Estado", salientou Eduardo Riedel, secretário de Infraestrutura.
Para os beneficiários, acompanhar a construção da própria moradia traz mais tranquilidade, ainda mais quando uma crise global atinge o país inteiro. E é claro que a felicidade também está presente no misto de emoções que conquistas como essa proporcionam às pessoas.
“Eu, minha esposa e meus três filhos, moramos de aluguel, então o nosso sonho é erguer a casa para sermos ainda mais felizes. O material já está comprado”, disse emocionado o aposentado Ivanildo Antônio Santa. Ele faz parte dos 30 beneficiários do município de Bandeirantes, que no mês de março assinaram o contrato para dar início a segunda etapa do projeto, a edificação da residência. Os terrenos onde foram feitas as bases pertencem ao Loteamento Pedro Celestino e todos foram doados pela prefeitura municipal.
Só no ano passado, foram 325 famílias distribuídas pelos municípios de Amambai, Aquidauana, Caarapó, Corguinho, Coxim, Deodápolis, Maracaju, Paranaíba, Santa Rita do Pardo, Tacuru e Terenos, que receberam a base. Já neste ano, a previsão é de que chegue a vez dos selecionados de Aral Moreira, Camapuã, Corumbá, Dourados, Itaquiraí, Jardim, Paranhos, São Gabriel do Oeste e Sete Quedas.
A comerciante Rozangela Gomes, que participou da última audiência com a Gerência de Fiscalização (GFOS) da Agehab, em Camapuã, não vê a hora de entrar na própria casa. “Foram quase dois anos de espera até ter sido contemplada e sempre acreditei que conquistaria. Agora eu só penso na construção, pois o material já está comprado e não pretendo demorar para erguer meu lar”, explicou ela, que paga R$ 600,00 de aluguel, um valor que não tem retorno.
A iniciativa da Agehab, em parceria com os poderes municipais, tem o intuito de oportunizar às famílias acesso a uma moradia digna “É uma cooperação que tem rendido bons frutos para a administração pública e direito à moradia a centenas de famílias”, disse a diretora-presidente da autarquia, Maria do Carmo Avesani Lopez.
Em nível estadual, o valor de investimento no Projeto Lote Urbanizado já se aproxima dos R$ 27 milhões, desde o início da gestão de Reinaldo Azambuja.
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