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Mãe de atirador de Suzano diz que o filho sofria bullying na escola

Ao menos oito pessoas morreram, além da dupla de atiradores


Guilherme Taucci, em foto postada por ele mesmo nas redes sociais antes de cometer o crime - Crédito: (Reprodução/Facebook )

A mãe de Guilherme Taucci de Monteiro, um dos responsáveis pelo ataque à escola Raul Brasil, em Suzano, São Paulo, nesta quarta-feira, dia 13 de março, disse que o filho havia deixado de frequentar a escola, porque sofria bullying. O jovem, que tinha 17 anos, frequentou o colégio por dois anos, até 2017.

Abalada e evitando as câmeras, Tatiana Taucci disse à rádio Band News FM que não sabe apontar a razão do ataque, mas afirmou que o adolescente havia parado de estudar por causa do bullying. 'Guilherme era só uma criança, era muito tranquilo', afirmou, antes de completar: ' É bullying que chama, não é? Ele saiu da escola por causa disso'.

Guilherme era ex-aluno do colégio e nunca havia apresentado problemas de comportamento, segundo informações das autoridades de educação de São Paulo. Um ex-aluno da escola estadual Raul Brasil que estudou com Guilherme Taucci Monteiro em 2016 diz que ele prometia um dia repetir o massacre de Columbine, ocorrido em abril de 1999, em uma escola dos Estados Unidos: 'Sempre falava sobre armas'.   Cinco alunos e duas funcionárias da escola morreram após Guilherme e Luiz Henrique de Castro entrarem no colégio atirando. Ao menos oito pessoas morreram, além da dupla de atiradores.