Mato Grosso do Sul

Mato Grosso do Sul tem superlotação de 105% nas UTIs Covid-19

Campo Grande enfrenta superlotação de 107% e atende 25 pacientes além da capacidade.


A situação em Campo Grande é ainda mais complicada

Mato Grosso do Sul atingiu 105,93% de superlotação das UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) Covid-19. São 34 pacientes atendidos além da capacidade hospitalar do Estado.

O Jornal Midiamax acompanha o Painel Mais Saúde, alimentado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), para realização das reportagens. Foram utilizadas atualizações das 15h50 desta sexta-feira (2) - 607 pacientes de Covid-19 são atendidos em UTIs do Estado. No entanto, existem 573 leitos para hospitalizações.

Ou seja, com isso, pacientes são atendidos além da capacidade hospitalar de MS. A situação aconteceu praticamente março inteiro. Até o momento, o índice mais alto de ocupação foi 116%, quando ocorreu um surto de internações no Estado.

Os leitos clínicos de MS registram 71,47% de ocupação nesta sexta-feira (2). Isto significa que, dos 1.255 leitos existentes, 897 estão com pacientes. São 358 vagas disponíveis para novas internações.

A situação em Campo Grande é ainda mais complicada, pois, a superlotação é de 107,51%, em dados contabilizados até às 15h50. São 558 pessoas infectadas com coronavírus atendidas na Capital, sendo que existem apenas 333 UTIs. Ou seja, são 25 pacientes atendidos além da capacidade. 

Três Lagoas possui 100% das UTIs ocupadas. As 43 vagas da cidade já atendem pacientes Covid-19. Em Corumbá, os 17 leitos de UTI Covid-19 estão ocupados. A cidade está no limite da ocupação hospitalar. Já em Dourados, são 95,71% de lotação dos 70 leitos de UTI. Existem três vagas disponíveis para novas internações.

Lembrando que estes leitos são exclusivos para pacientes Covid-19 e Srag (Síndrome Respiratória Aguda Grave). Entretanto, os leitos de UTI geral, que atendem pacientes não Covid-19 em MS, também enfrentam situação crítica nesta sexta-feira. São 91,34% de ocupação, dos 970 leitos para pacientes que não enfrentam o coronavírus.

 

 

 

 

 

 

 

 

MM