Foi preso no Paraguai, um comerciante suspeito de fornecer armas e munições para a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e para o grupo EPP (Exército do Povo Paraguaio). A prisão aconteceu em Salto Del Guairá.
A prisão aconteceu quando os policiais da unidade especializada de Combate a Sequestros e Terrorismo foi até a casa de vendas de armas do comerciante depois de investigações de que ele estava fornecendo o armamento ao PCC, além de outros grupos que atuam no Paraguai.
Os policiais encontraram 500 cartuchos de calibres pesados, que não são permitidos para a venda, além de pistolas 9mm e calibre .45, que tinham uma chave seletora de tiros, que as transformavam em armas automáticas, segundo o site ABC Color.
No início da tarde de terça-feira (24), os seis brasileiros presos durante assembleia do PCC (Primeiro Comando da Capital), no Paraguai, foram expulsos do país. Eles foram entregues à Polícia Federal na fronteira entre Pedro Juan Caballero (PY) e Ponta Porã, a 346 quilômetros de Campo Grande.
Conforme a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas), do Paraguai, os seis foram expulsos e entregues às autoridades na linha de fronteira. São eles Weslley Neres dos Santos, Bruno César Pereira, Alfredo Giménez Lorrea, Bruno Rafael Porto de Oliveira, Maxlese Rodrigues e Wilian Meira.
‘Bebezão’
Weslley Neres dos Santos, 35 anos, conhecido como ‘Bebezão”, considerado o novo chefe do PCC no Paraguai, tinha trânsito livre na fronteira. Com documentos falsos ele se passava como estudante de medicina de Pedro Juan Caballlero e também de Ciudad del Este.
Nos crachás apreendidos pela operação conjunta da Senad e PF, “Bebezão” aparece como matriculado no primeiro ano de uma universidade paraguaia. O traficante se apresentava com registros diferentes, nos cursos de medicina oferecidos nas filiais de Pedro Juan Caballero e Ciudad de Este, na fronteira com Foz do Iguaçu, no Paraná.
Além de “Bebezão”, durante a Operação Fronteira Segura II, com o objetivo de desarticular o PCC no tráfico internacional de drogas e de armas de fogo na região de fronteira, foram presas mais 13 pessoas. Entre os membros da organização criminosa estão 6 brasileiros e 8 paraguaios.
Ainda segundo a PF, durante as investigações descobriu-se que apesar de terem sofrido perdas significativas, em razão da deflagração da Operação Exílio, a facção criminosa estava se reestruturando.
MM