Um dos serviços mais requisitados pela população ao CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) é a castração de cães e gatos em Campo Grande. Porém, o órgão não dá conta de atender a demanda e há uma fila enorme de donos de animais que esperam há meses para realizar o procedimento nos felinos.
Todo dia 20 do mês, o sistema de agendamento do CCZ libera 540 vagas, sendo 360 para a população em geral e 180 para ONGs e protetores, que é o máximo que o centro cirúrgico do centro da conta. Porém, a demanda é tão grande que as vagas se esgotam em 1 minuto. Algumas pessoas estão há meses tentando um horário, sem sucesso.
A ampliação do serviço será possível com o início do funcionamento do castramóvel, que poderá realizar cerca de 30 procedimentos por fim de semana. O projeto está previsto para começar a funcionar no final do mês de fevereiro.
A prefeitura informou que “Já há uma previsão de alguns bairros para serem os primeiros a serem atendidos pelo castramóvel”, mas não divulgou o cronograma, que segundo a assessoria está em fase de finalização.
Ainda conforme a prefeitura, para a definição dos bairros que serão atendidos primeiro, são considerados “o índice de vulnerabilidade socioeconômica da população, o número de animais errantes que circulam pelo bairro e os índices de registros de leishmaniose entre eles”.
Como vai funcionar?
Os tutores com família de baixa renda e usuária do SUS (Sistema Único de Saúde), terão prioridade nos atendimentos. A coordenadora do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), Dra. Juliana Rezende Araújo, explica que haverá um cadastramento prévio nos bairros de menor renda em nossa Capital.
“No dia da cirurgia, além da equipe responsável pela castração, haverá outra equipe responsável por repassar informações sobre Guarda Responsável e Educação em Saúde”, ressaltou.
O objetivo é atender, em média, 30 castrações por fim de semana, sendo 10 em animais machos e 20 em animais fêmeas.
MM