Campo Grande

Governador anuncia entrega de hospital e muitos investimentos de presente para a Capital neste aniversário

Cidade Morena faz aniversário nesta quarta-feira com a lista de investimentos recheada.
-Foto Divulgação

Campo Grande chega aos 121 anos nesta quarta-feira com uma relação de investimentos assinada pelo governo do Estado. Além da previsão de entrega dos 7 andares do Hospital do Câncer Alfredo Abrão, também deve ser iniciada neste segundo semestre, a revitalização da Avenida Mato Grosso.

Resumo do pacote de investimentos em andamento ou previstos para a Capital foi feito pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), em entrevista sobre o aniversário da Cidade Morena. “Só para você ter uma ideia, hoje estamos fazendo mais de 100 quilômetros de asfalto em 10 diferentes regiões da cidade. Isso fora o que já entregamos, em parceria com a prefeitura, como a 14 de Julho, a Euler de Azevedo, a Bandeirantes, as obras do Indubrasil”, cita o chefe do Executivo estadual.

Reinaldo lembra de outras frentes de trabalho tocadas junto com a administração municipal, como a conclusão do Centro Poliesportivo da Vila Almeida, “obra parada há 15 anos”, e a reforma do Ginásio Guanandizão, que só não foi entregue com pompa e circunstância ainda em virtude da pandemia.

Na área de infraestrutura duas grandes obras estão previstas para começar: a revitalização da Avenida Mato Grosso e a construção do novo acesso às Moreninhas. “Vamos fazer drenagem, recapeamento e pavimentação no complexo do Aero Rancho”, acrescenta Reinaldo.

Depois de oito anos do anúncio, finalmente a obra do Hospital do Câncer Alfredo Abrão será entregue. A previsão é de 240 leitos a mais ofertados na Capital.

O governo estadual investiu mais de R$ 1,3 bilhão em obras e serviços direcionados para Campo Grande, nos últimos seis anos, em diferentes setores, como infraestrutura, habitação, saúde e segurança, aponta balanço divulgado ontem (24). “Só em habitação, já foram quase 3 mil unidades e outras 1,7 mil vão acontecer ainda este ano. Enfim, é muita coisa aqui em Campo Grande”, completa o governador.

Parceria e pandemia – Reinaldo diz que o governo conseguiu construir uma parceria consistente com a Prefeitura de Campo Grande nos últimos quatro anos. Para ele, foi justamente “na tristeza” que o casamento provou dar certo.

O governador afirma que o maior desafio tem sido melhor o rastreio dos casos do novo coronavírus, mas que nova estratégia está por vir. “O próximo passo será a implantação de um novo sistema de rastreio de casos, em parceria com a Opas [Organização Pan-americana de Saúde], que vai otimizar muito todo o ciclo de combate e controle da doença.

O chefe do Executivo estadual acredita que, economicamente, Campo Grande e o Estado sobreviverão à crise. “No final, conseguimos equilibrar a necessária proteção da população, com o funcionamento da economia, o que reduziu muito o impacto negativo da pandemia. Somos um dos estados menos impactados pelas restrições da crise sanitária, porque houve bom senso, equilíbrio e parceria na tomada de decisões. E é assim também nas demais áreas. Estamos trabalhando juntos, em praticamente todos os setores, fazendo um alto volume de investimentos”.

Polo estratégico – Reinaldo afirma que Campo Grande sempre será um polo estratégico necessário ao desenvolvimento de Mato Grosso do Sul. “Um centro de referência para todo o Estado, seja na indústria, no comércio e especialmente na área de serviços. Ainda temos inúmeros potenciais que naturalmente vão se impor, com a chegada de indústrias limpas e tecnológicas, o desenvolvimento do turismo de negócios, o consumo de uma cultura e de um entretenimento únicos em todo o país, uma indústria da construção civil pujante e a conexão não só com nossas regiões, mas como diferentes polos de produção do Brasil”.

Nas projeções do governador, tanto a Capital quanto o Estado são promissores. “Em poucos anos vamos dar um novo salto: nos tornar um poderoso corredor de abastecimento e distribuição para o próprio Centro Oeste e o Norte do país e multiplicar as oportunidades com a Rota Bioceânica, o traçado mais curto e mais barato para as exportações brasileiras nesta região”.

- CGN