Com 243 pacientes internados em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) pelo SUS (Sistema Único de Saúde) de Campo Grande, a taxa de ocupação excedeu o limite chegando a 105%. O que tem evitado o caos na saúde pública da Capital são os leitos que a prefeitura contratou na rede privada, mas que também já apresentam taxa de ocupação de 88%. Os dados são do censo hospitalar da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), atualizados deste domingo (2).
Atualmente, há 232 vagas de UTI nos hospitais públicos da cidade. O número já foi extrapolado, com os 243 internados. O excedente foi encaminhado aos leitos que estão sendo alugados em hospitais particulares. O pagamento é feito somente quando há pacientes internados oriundos da rede pública. Entretanto, a ocupação na rede particular preocupa porque o contrato prevê a possibilidade de aluguel somente quando houver disponibilidade.
O número de pacientes é geral – decorrente também de acidentes, violência, causas naturais, mas está sendo pressionado por aqueles diagnosticados pelo novo coronavÃrus. Desde março, o temor da administração municipal é justamente esse: de que a rede hospitalar não suporte a demanda decorrente da pandemia.
Confira a distribuição dos pacientes internados em UTIs pelo SUS, seja nos hospitais públicos ou com tratamento custeado pela prefeitura:
Hospital Regional de MS – 89 internados, taxa de ocupação de leitos em 98%.
Santa Casa – 84 internados, taxa de ocupação de leitos em 97%.
Hospital do Câncer Alfredo Abrão – 23 internados, taxa de ocupação em 82%.
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