Brasil

‘Ciclone bomba’ mata quatro pessoas e deixa rastro de destruição no Sul do país

Ventos chegam a 100 km/h e devem continuar nesta quarta-feira


Foto: Divulgação

Um ciclone extratropical intenso, conhecido também como “ciclone bomba” atingiu a região Sul do país, deixando um rastro de destruição e matando pelo menos 4 pessoas em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Estão sendo registradas rajadas de vento fortes, próximo dos 100km/h. Casas foram destelhadas, árvores derrubadas e algumas estradas foram bloqueadas nos Estados da região.

No RS, quase 900 mil residências estavam sem energia, na manhã desta quarta-feira (1º), de acordo com a rede de notícias local, RBS. Espera-se que, ao longo do dia, as regiões de Rio Grande, Cassino, Capilha, Santa Vitória do Palmar, Chuí e São José do Norte enfrentem novas rajadas de até 100 km/h.

Em Farroupilha, na Serra Gaúcha, parte da ERS-448 cedeu, no trecho que leva a Nova Roma do Sul. A rodovia está bloqueada e não tem previsão de ser liberada. Ainda de acordo com a RBS, 180 casas foram destelhadas, em Vacaria, onde árvores caíram sobre residências e bloquearam rodovias.

Ontem, um homem morreu soterrado após um deslizamento de terra causado pelo temporal em Nova Prata, também na Serra  Gaúcha, por volta das 11h30. Vanderlei Oliveira, de 53 anos, foi socorrido pelos bombeiros, que o encontraram embaixo dos escombros de um tapume que ajudava a erguer na encosta de uma construção, no loteamento Clivatti.

Já a Defesa Civil de Santa Catarina confirmou ao menos três mortes. Uma idosa de 78 anos, de Chapecó, no oeste, foi atingida por uma árvore. Um homem de Santo Amaro da Imperatriz, região metropolitana de Florianópolis, foi atingido por fios de alta tensão. Em Tijucas, litoral catarinense, uma morte foi causada por queda de estrutura. Uma pessoa está desaparecida.

No Paraná, ventos de quase 100 km/h derrubaram árvores e deixaram imóveis de Curitiba sem energia elétrica. O telhado de um conjunto habitacional também foi arrancado com a força dos ventos. Na manhã desta quarta, algumas ruas de Curitiba ainda estavam interditadas, com árvores e até postes que caíram.