Policial

Ex-candidato morto em Amambai era testemunha de assassinato de "chefão do tráfico"

Policiais da fronteira afirmam que Tatá estava envolvido em uma guerra com o Bando do Zacarias, um dos traficantes mais temidos da região de Paranhos, cidade a 469 km da Capital e a 100 km de Amambai, em região também dominada pelo narcotráfico


Foto: Reprodução

Ex-candidato a vereador em Maracaju, Wilian Manrubia Gomes, 41, era testemunha do assassinato do pecuarista Luiz Carlos Gregol, o “Tatá”, ocorrido no final do ano passado, em Amambai. O homem era apontado como um dos chefões do tráfico de drogas na fronteira com o Paraguai.

Ontem (10/9), Wilian acabou executado com três tiros de pistola calibre 9mm, na mesma cidade. 

Conforme o Campo Grande News, hora depois do assassinato, a polícia descobriu que o nome dele aparece no boletim de ocorrência 1545/2018 como testemunha do assassinato de Tatá Gregol. 

Policiais da fronteira afirmam que Tatá estava envolvido em uma guerra com o Bando do Zacarias, um dos traficantes mais temidos da região de Paranhos, cidade a 469 km da Capital e a 100 km de Amambai, em região também dominada pelo narcotráfico.

O crime

Por volta de 19h20 de ontem, Wilian estava em frente à sua casa quando foi surpreendido pelo pistoleiro e atingido por vários tiros.

Socorrido ao hospital local pelo Corpo de Bombeiros, ele morreu em seguida.

A polícia recolheu quatro cápsulas de pistola 9 milímetros no local do crime. O médico de plantão que atendeu a vítima informou aos policiais que Wilian foi atingido por três tiros.