A morte de uma criança de três anos no dia 13 de agosto, em ParanaÃba, região leste de Mato Grosso do Sul, fez com que o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) abrisse inquérito civil para investigar possÃveis irregularidades na prestação do socorro à criança e eventual improbidade administrativa.
Conforme o boletim de ocorrência, o menino Pedro Lucas da Silveira Assaoka precisou ser transferido para Campo Grande e morreu no caminho, já que a ambulância que o transportava sofreu uma pane elétrica e todos os equipamentos acabaram desligando.
Anteriormente, Pedro já teria sido levado ao pronto socorro da Santa Casa de ParanaÃba três vezes, sendo liberada mesmo sem a realização de exames e se queixando de dores do abdômen. Os médicos teriam receitado apenas remédios para gases.
Contudo, no dia 13 a criança foi internada e verificado a necessidade de transferência para a Capital, com uso de aparelhos como ventilador mecânico, bomba de infusão, bomba de seringa e monitor cardÃaco, devidamente entubado e acompanhado de equipe médica.
Porém, o veÃculo, que já teria falhado em dezembro do ano passado e resultado em uma morte, voltou a falhar. Segundo o boletim de ocorrência, ele pertence a Pax Vida, que possui contrato com a Santa Casa de ParanaÃba.
Na abertura do inquérito, o MPMS para verificar a situação, já que essa seria a segunda vez que o transporte em UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) falha e resulta em óbito, pede informações do hospital referentes ao caso e ao contrário com a administradora da ambulância, além da relação nominal de todos que atenderam Pedro.
Além disso, seis pessoas foram convocadas a depor sobre o caso, sendo eles três médicos que atenderam Pedro, um agente funerário e uma enfermeira, além de outra mulher que não tem sua relação especificada no documento de abertura do inquérito.