Policial

Empresário é preso por estupro e exploração sexual de adolescentes

policial que apurou o estupro de vulnerável e favorecimento de exploração sexual de adolescentes, praticados, em tese, por um homem de 63 anos.


Foto: Ilustrativa

A Polícia Civil de Ladário, após minuciosa investigação que perdurou por meses, concluiu o inquérito policial que apurou o estupro de vulnerável e favorecimento de exploração sexual de adolescentes, praticados, em tese, por um homem de 63 anos.

Conforme a Polícia Civil, o acusado, que é um empresário bem sucedido em Ladário, se aproveitou de tal situação para explorar sexualmente meninas de famílias carentes da cidade, oferecendo dinheiro, presentes, tratamento de beleza e até mesmo alimentação, em troca de favores sexuais, em alguns casos com a conivência dos próprios pais.

Durante a investigação, ficou comprovado que o acusado estuprou uma adolescente de 13 anos, ao chamar a garota para passear de carro e fazer compras. Conforme relatos da vítima, durante o trajeto o homem teria passado as mãos e acariciado as partes íntimas dela. Além disso, o acusado constantemente fazia com que a menor enviasse fotos íntimas a ele.

As investigações mostraram ainda, que o empresário explorava sexualmente mais duas adolescentes, com oferta de dinheiro e presentes, em troca de favores sexuais.

Segundo o delegado Luca Venditto Basso, responsável pelas investigações, o caso assumiu contornos peculiares, pois o investigado é conhecido e bem relacionado em Ladário. “Isso fez com que outras pessoas, ainda que indignadas, não colaborassem com a investigação, assim como as próprias famílias das vítimas, que estavam sendo supridas financeiramente pelo acusado”, explica.

Ainda conforme o delegado, o empresário foi preso no dia 29 de julho último, em cumprimento a um mandado judicial de prisão preventiva, sendo ainda indiciado pelos crimes de estupro de vulnerável, com pena de 8 a 15 anos de reclusão, e de favorecimento de exploração sexual de adolescente, com pena de 4 a 10 anos de reclusão.

“Embora concluída a investigação, os trabalhos da Polícia Civil continuam, por isso pedimos que outras meninas que por ventura tenham sido vítimas de exploração ou abusos sexuais, que procurem a Delegacia de Ladário para as providências cabíveis”, finaliza o delegado Luca Venditto.