A ampla oferta de milho do Brasil acabou fazendo com que as estimativas de recorde ganhassem força. De acordo com a consultoria INTL FCStone, o recorde de produção da safrinha pode chegar a 72,4 milhões de toneladas, aumentando a disponibilidade do cereal no mercado doméstico.
"Mesmo com expectativas para as exportações muito positivas, as estimativas para os estoques finais da safra 2018/19 ficaram acima de 17 milhões de toneladas.
As exportações de milho começaram a ganhar força mais cedo neste ano, com resultado acima de 1 milhão de toneladas já em maio.
Com as perdas nos EUA, o Brasil deve ter espaço para embarcar volumes maiores, principalmente neste segundo semestre, com grande potencial de atingir um recorde ", explica a analista de mercado do grupo, Ana Luiza Lodi.
Nesse contexto, o relatório divulgado pela consultoria indicou que a produtividade do Mato Grosso do Sul e de Goiás ocasionaram a elevação do recorde para a produção de inverno.
Com a colheita caminhando para o final, confirma-se uma excelente safra, com plantio mais cedo em 2019 e clima favorável, sendo que a INTL FCStone não trouxe alterações nos números da primeira safra de milho na revisão de julho, mantendo a produção do ciclo 2018/19 em 28 milhões de toneladas.
"Quanto à exportação do cereal estimado pela consultoria, registrou-se aumento de 1 milhão de toneladas, alcançando 36 milhões de toneladas, enquanto a demanda doméstica subiu para 63 milhões de toneladas, diante de embarques aquecidos de carnes", conclui a INTL FCStone, a partir de uma nota divulgada pela sua assessoria de imprensa.