Em Pedro Juan Caballero, Longen defende trabalho conjunto entre Brasil e Paraguai para desenvolver região de fronteira
Ao participar do 1º Congreso de Inversionistas de Frontera (Congresso dos Investidores de Fronteira), realizado nesta sexta-feira (02/08), em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã (MS), o presidente da Fiems, Sérgio Longen, destacou a importância de eventos que apresentem aos empresários informações sobre as vantagens de se investir na região fronteiriça. Ele também defendeu a união do Brasil e do Paraguai para desenvolver essas regiões, reforçando a necessidade de concessão de incentivos e benefícios para a implantação de empreendimentos econômicos nessas áreas.
“O Governo do Estado implantou um decreto instituindo o Programa Fomentar Fronteiras, que incentiva o comércio atacadista na região de fronteira. Essas ações são importantíssimas para o desenvolvimento da indústria e também para a atração de novos investimentos para Mato Grosso do Sul porque muitas empresas vão para o nosso Estado de olho nas oportunidades de se instalar também no Paraguai”, salientou Sérgio Longen, que também detalhou o Programa Indústria Sem Fronteiras, desenvolvido pela Fiems em parceria com o Sebrae/MS e Governo Estado.
Ele explicou que o Programa faz um raio-X das principais cidades sul-mato-grossenses que fazem fronteira com o Paraguai. “O objetivo é fornecer informações aos empresários sobre os municípios de Mato Grosso do Sul e do Paraguai, como infraestrutura, logística, transporte, energia, água e mão de obra. Vale aqui destacar que temos o CIN (Centro Internacional de Negócios) que tem dado todo apoio aos empresários”, afirmou.
Ainda conforme o presidente da Fiems, o Indústria Sem Fronteiras já atraiu 87 empresas dos Estados de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina, interessadas nos mecanismos e vantagens competitivas do programa Fomentar Fronteiras. “Além disso, cinco empresas já se instalaram no Paraguai por meio do Indústria Sem Fronteiras. Então o grande objetivo é fortalecer a indústria. Eu defendo a indústria viva, não importante onde, desde que ela gere emprego e renda para a população”, completou.