Mais dois casos de leishmaniose foram confirmados em Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande, conforme boletim de monitoramento semanal da da doença, da SMS (Secretaria Municipal de Saúde), nesta terça-feira (30).
De acordo com as informações, ambas as vÃtimas estão internadas e em tratamento hospitalar, uma delas é um homem de 27 anos, diagnosticado desde o dia 14 de maio. A outra é um menino de 06 anos de idade, diagnosticado com os sintomas em 20 de julho.
Ao todo o municÃpio já conta com cinco casos confirmados da doença, entre ele o óbito de uma criança de um ano em março, após procurar atendimento em Bauru, São Paulo. Ela teria sido contaminada em Três Lagoas e os exames confirmaram a morte por leishmaniose no dia 29 daquele mês.
Foram confirmados também a doença em outro bebê de um ano está internado com a doença e um homem de 50 anos na cidade. Ele passou por tratamento e teve alta no dia 17 de junho.
Leishmaniose Visceral
A Leishmaniose Visceral é uma doença ainda sem cura e transmitida pela picada de insetos vetores, os flebotomÃneos, popularmente chamados de “mosquito palha' ou “cangalhinha'. Eles são pequenos, de cor clara e pousam de asas abertas.
O mosquito se contamina com o sangue de pessoas e de animais doentes, principalmente cães, e transmite o parasita à pessoas e animais sadios. Existem dois tipos de leishmaniose, a visceral e a tegumentar.
Entre os principais sintomas da leishmaniose visceral, considerada mais grave, estão alteração do estado geral, febre, palidez, fraqueza e aumento das vÃsceras – principalmente do baço, do fÃgado e da medula óssea. Nos cães também pode haver descamação de pele e crescimento progressivo das unhas.
Para combater os focos do mosquito, é fundamental manter terrenos limpos de resÃduos orgânicos, como folhas, frutas e lixo comum – diferentemente do mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, zika e chikuyngunia, o mosquito-palha não precisa de água parada para se reproduzir.