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Cadeirante e idosos reclamam de falta de acessibilidade em prédio da Defensoria

Usuários reclamam que imóvel, alugado, tem escadas em vez de elevador e usuários sentem dificuldade na hora de acessar o serviço


Cadeirante e idosos reclamam de falta de acessibilidade em prédio da Defensoria

Usuários dos serviços da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul que buscam atendimento no prédio do órgão no bairro Santa Fé, em Campo Grande, reclamam da falta de acessibilidade no local. O prédio na rua Dr. Paulo Machado (antiga Furnas) reúne núcleos de atenção à saúde, às pessoas com deficiência e aos idosos, além de fazenda pública.

Apesar de apresentar outros itens de acessibilidade como rampa, piso tátil e banheiro exclusivo para deficientes, o imóvel não tem elevador para idosos e cadeirantes para ir até o andar superior, principal reclamação ouvida pelo Campo Grande News.

 
Vendedor confirma que dificuldade é frequente no prédio no bairro Santa FéVendedor confirma que dificuldade é frequente no prédio no bairro Santa Fé

O vendedor cadeirante Edivaldo Corrêa da Silva, 39, confirma que a dificuldade é enfrentada com frequência no local. “É só ficar ali sentado na recepção que você vê. Já vi muitos idosos reclamando. Às vezes o pessoal desce lá de cima para atender aqui no térreo. Por ser um prédio novo deveria ter elevador aqui”, afirmou.

Após ser atendido no local, o aposentado Aparecido Costa Corrêa, 71, reclama de precisar subir as escadas para falar com o defensor. “Mesmo com essa bronquite e com dificuldade para respirar eu ainda tive que subir as escadas. Eu tenho 71 anos ainda consigo. E quem tem 80 ou mais? Antes quando era na Antônio Maria Coelho não tinha esse problema”, reclamou.

Campo Grande News entrou em contato com a Defensoria Pública. Em nota, o órgão diz que tem conhecimento do problema registrado no prédio de atendimento da Unidade Santa Fé. "Esclarecemos que trata-se da plataforma elevatória (que não é um elevador) que está, temporariamente, indisponível por ter apresentado capacidade de peso inferior ao que foi informado pelo fornecedor do equipamento. A Secretaria Administrativa da Defensoria Pública aguarda, no momento, um laudo técnico da falha detectada para definir a troca da plataforma pelo fornecedor".

Apesar do problema no equipamento, a Defensoria Pública garante que "determinou que todo assistido que necessite de atendimento no andar superior da unidade seja atendido no piso térreo, sem passar por nenhum transtorno e/ou constrangimento".

A Defensoria afirma que o problema deve estar solucionado no prazo de 10 dias.