Depois do massacre que terminou na morte de 10 detentos da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), em uma penitenciária do estado de San Pedro, no Paraguai, a 254 quilômetros de Paranhos em Mato Grosso do Sul, foi feito o pedido de prisão do ex-diretor Wifrido Quintana, pelo Ministério Público paraguaio.
Foi descoberto pelas investigações que o ex-diretor do presÃdio mantinha uma granja onde deixava que presos condenados cumprissem pena, fora das celas da penitenciária. No local não havia grades, tinha televisão, geladeira e as famÃlias dos detentos podiam passar o dia na companhia deles.
Quinta está sendo acusado de suborno passivo. As investigações começaram após o massacre na penitenciária, entre o PCC e o Clã Rotela, segundo o site Ponta Porã Informa. No dia 20 de junho, foi feita uma varredura dentro do estabelecimento penal, que contou com 200 policiais.
Foi encontrado 200 armas artesanais, celulares e até um pé de maconha. No dia 16 deste mês, um motim aconteceu na penitenciária que terminou na morte de 10 presos, sendo que cinco foram decapitados e outros internos carbonizados.  A guerra dentro da penitenciária aconteceu entre a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e com membros do Clã Rotela, que tem como lÃder, o rei do crack, Armando Rotela.
VÃdeos em grupos de WhatsApp circulavam avisando sobre a rebelião. O ministro da justiça paraguaia, Julio Javier, disse que as autoridades já haviam sido ameaçadas antes mesmo do motim acontecer, com vÃdeos que circularam afirmando que iriam derrubar a penitenciária.
Depois da rebelião o diretor do presidio foi trocado e as autoridades paraguaias prometeram expulsar 400 membros do PCC, que estão detidos em penitenciárias do paÃs. Já foram expulsos do paÃs cerca de 120 presos de facção criminosa.