Policial

Em dez dias, Senad destrói 467 toneladas de maconha na fronteira

Agência antidrogas paraguaia anunciou prejuízo de 14 milhões de dólares ao narcotráfico com destruição de roças de maconha


Agente antidrogas corta pés de maconha perto do território sul-mato-grossense (Foto: Divulgação/Senad)

Terminou nesta quarta-feira a operação Amambay I, desencadeada pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai para destruir lavouras de maconha na Linha Internacional perto do território sul-mato-grossense.

Em dez dias, segundo balanço divulgado hoje, foram destruídas roças e plantas já colhidas que seriam suficientes para a produção de 467 toneladas de maconha.

O prejuízo financeiro para o narcotráfico, segundo a Senad, foi de pelo menos 14 milhões de dólares, ou R$ 52 milhões pela cotação de ontem.

A agência comemora também o estrago na estrutura dos plantadores de maconha com a destruição de equipamentos usados para plantar, colher, secar e embalar a droga. Como sempre ocorre em operações semelhantes, ninguém foi preso.

De acordo com a Senad, a equipe comandada pelo promotor Armando Cantero fez incursões em áreas de bosque nas colônias Estrella, Cerro 21 e Alpasa, no departamento (equivalente a estado) de Amambay.

Nos dez dias de operação foram destruídos 151 hectares de lavouras de maconha distribuídas em 61 parcelas perto da fase de colheita. As roças produziriam 453 mil quilos da droga.

Outras 12,9 mil toneladas de maconha picada foram encontradas nos 53 acampamentos dos traficantes, onde estavam também 610 quilos da droga prensada e 815 quilos de semente.

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