Ao participar do 6º Seminário Pense nas Pequenas Primeiro, realizado nesta quarta-feira (26/06), na sede da CNI (Confederação Nacional da Indústria), em Brasília (DF), com apoio do Sebrae Nacional, o presidente do Compem (Conselho Temático Permanente da Micro e Pequena Empresa) da Fiems, José Francisco Veloso Ribeiro, destacou a importância de se trabalhar novas soluções para desenvolver as micro e pequenas empresas para a retomada da economia.

Segundo José Francisco Veloso, o evento discutiu temas como o papel dos pequenos negócios na recuperação do crescimento econômico, a utilização do marketing digital e das novas mídias nos pequenos negócios e os avanços e as tendências do crédito para esses empreendimentos. “Além disso, foram abordadas novas regras para as micro e pequenas empresas com relação a linhas de crédito e é um momento importante para se atualizar e se adequar, tornando as empresas mais competitivas�, afirmou.

Ainda conforme ele, o Sistema S, por meio do Sesi, Senai e Sebrae, têm apresentado serviços e produtos para auxiliar os pequenos empresários industriais. “Em Mato Grosso do Sul, a Fiems desenvolve um trabalho bastante forte com o Sesi, Senai e IEL para apoiar as empresas com serviços de consultoria e capacitações para ajudar as empresas a se tornarem mais competitiva e gerando mais empregos. Além disso, temos um bom relacionamento com bancos para oferecer linhas de crédito. Então é uma estrutura bem completa de apoio aos empresários�, completou.

Micro e pequenas empresas

Atualmente, as micro e pequenas empresas representam 99% do total de empresas privadas no Brasil, respondem por 27% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de bens e serviços produzidos no país) e são responsáveis por 55% do total de empregos formais existentes no País. As pequenas empresas são fundamentais na geração de emprego e renda no Brasil. Os pequenos negócios voltaram a responder pela geração de novos empregos.

Segundo levantamento feito pelo Sebrae, baseado nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, em abril deste ano, as MPE concentraram a criação de 93,7 mil postos de trabalho formais. O saldo foi quase três vezes maior que o gerado pelas média e grandes empresas e representou 72,3% do total de empregos gerados no país neste mês, que foi de 129,6 mil.