Policial

Polícia aguarda quebra de sigilo telefônico sobre morte de vendedor com 14 facadas

Travesti nega crime


Foto: Divulgação.

A Polícia Civil aguarda quebra de sigilo telefônico para ter outras informações do assassinato do vendedor Valério Encina, assassinado com 14 facadas no dia 18 de abril, no Jardim Leblon, em Campo Grande. A principal suspeita do crime, uma travesti de 29 anos, foi presa na última sexta-feira (24), por força de mandado de prisão preventiva.

A travesti foi ouvida nesta segunda-feira (27) pelo delegado Edmilson José Holler, da 6ª Delegacia de Polícia Civil. Ela nega o crime e afirma que no dia dos fatos estava comemorando seu aniversário, o que a polícia acredita que seja uma tentativa de álibi. “Todos os depoimentos das testemunhas apontam para ela, mas ainda aguardamos a quebra de sigilo para concluir as investigações”, afirmou Holler.

Durante as investigações, testemunhas relataram que a suspeita sempre andava armada com uma faca, pois trabalhava como açougueira. O delegado disse que a travesti tem passagem por tentativa de homicídio, furto e tráfico de drogas. Conforme a polícia, o homem teria reagido a uma tentativa de roubo, quando a travesti desferiu as facadas.

Conforme já noticiado, antes de ser assassinado, o vendedor havia saído por volta das 4 horas da madrugada da data dos fatos, para comprar bebidas alcoólicas não retornando para casa. Câmeras de segurança de uma farmácia, que fica na rua Clineu Moraes da Costa gravaram o momento em que Valério já ferido perde o controle do carro e sobe na calçada.

Um motorista de aplicativo que passava pelo local e achou a situação estranha acionou o Corpo de Bombeiros ao ver a vítima ferida no interior do veículo, um Ford Fiesta. Após ser acionada, a polícia verificou que documentos pessoais, carteira e bens de valor encontravam-se no veículo, sendo descartada a hipótese de roubo.