Megaoperação da PolÃcia Federal no Rio Grande do Sul pode trazer novos elementos à s investigações contra a pirâmides financeiras em Mato Grosso do Sul. A ação resultou em 10 prisões, mais de 60 imóveis bloqueados, R$ 1,1 milhão recolhidos, além de 30 veÃculos apreendidos.
Uma máquina de compra de bitcoins com selo da BitOfertas também foi localizada. A empresa é ré em ação que tramita na 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande. O equipamento era utilizado para efetuar depósitos em troca de valores em criptomoeda.
Nele, há um espaço para inserção de células e, ao lado, um dispositivo que emite o comprovante do valor adquirido em Bitcoins. De fácil utilização, o terminal de compra continha uma espécie de gaveta na parte traseira para coleta do valor.
“Eles diziam que fariam o investimento e, de acordo com o que foi apurado pela Receita Federal, que atuou em conjunto no caso, os investimentos eram os tradicionais, renda fixa, com variação de até 1% ao mês. Diferente do que era prometido. Agiam como instituição financeira, por isso que foi considerada, em tese, uma atuação criminosa', detalhou ao Correio do Povo o delegado Daniel Mostardeiro, titular da Delecor (Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros) gaúcha.
Além dos R$ 1.154.489, dólares americanos, francos suÃços e euros também foram apreendidos. Cerca de 55 mil clientes, de todos os estados da Federação, exceto Roraima, aplicaram recursos na empresa, segundo Mostardeiro.