A 1° Vara Federal de Dourados voltou atrás da decisão de realizar nova eleição para reitor da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), com isto a lista trÃplice que tinha sido enviada em abril ao MEC (Ministério da Educação), volta a valer.
No começo de maio, uma liminar pedida pelo MPF (Ministério Público Federal) e acatada pela Justiça, tinha suspendido a lista trÃplice e ainda determinado o inÃcio de uma nova eleição para escolha de reitor, no entanto o mesmo magistrado reconsiderou a decisão, e o processo agora vai seguir seu ritmo normal.
O impasse começou porque a lista (trÃplice) formada pelos professores Etienne Biasotto, Jones Dari Goettert e Antônio Dari Ramos, foi questionada pelo MPF, que, constatou irregularidades no processo de escolha dos nomes.
A eleição foi feita em duas fases: na primeira foi ouvida a comunidade acadêmica, que inclui os alunos. Na segunda, houve a votação pelo Colégio Eleitoral da universidade, composto em sua maioria por professores.
Segundo o MPF, os professores fizeram um acordo de retirar seus nomes, caso não ficassem em primeiro lugar na consulta prévia, desta forma, o restante da lista seria formada pelo Colégio Eleitoral, composto em maioria por docentes. Por isso se questionou o processo da formação da lista final.
Decisão - Na decisão (judicial) que revogou a liminar, o magistrado destaca que o Colegiado pode regulamentar o processo de consulta à comunidade universitária e que a elaboração da lista (trÃplice) não segue necessariamente a consulta prévia.
Também citou que em nome da “autonomia' universitária, revogava a liminar, o que faz com que o processo de escolha de reitor siga seu curso natural. A escolha da lista trÃplice é feita pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Lista – O professor Etienne Biasotto disse ao Campo Grande News, o primeiro da lista, disse que o prazo para escolha do novo reitor é até 20 de junho, e que caberá ao presidente escolher um dos três integrantes. “Ele pode escolher qualquer um (lista), mas é natural que seja o mais votado pela comunidade acadêmica'.
Sobre a decisão da Justiça, disse que desde o começo todo processo foi feito de forma correta, sem irregularidades. “Tivemos audiência de conciliação, onde apresentamos ao juiz os argumentos para mostrar que tudo estava correto'.