Na avaliação do governador Reinaldo Azambuja, as perspectivas econômicas não são boas para estados e municípios do País. Segundo ele, o novo corte de recursos federais, previsto para ser anunciado nesta quarta-feira, pelo presidente Jair Bolsonaro, torna a situação ainda mais preocupante para Mato Grosso do Sul. “Contingenciar significa retirar recursos da União que poderiam ser transferidos em investimentos para estados e municípios”, afirmou.
O bloqueio de verba será enunciado pela Secretaria Especial de Fazenda do Ministério da Economia na nova edição do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas. Publicado a cada dois meses, o relatório traz as atualizações das estimativas oficiais para a economia brasileira e o impacto dela nas previsões de receitas e despesas.
Com base nas receitas, o governo revisa as despesas para garantir o cumprimento da meta de déficit primário (resultado negativo das contas do governo excluindo os juros da dívida pública) de R$ 139 bilhões e do teto de gastos federais.
Conforme o governador, o clima é de preocupação e Brasília, devido a queda da receita. “Quando você não tem atividade econômica, você não tem receita. Desemprego aumentou, atividade industrial está diminuindo e atividade econômica do País também”. Para o governador, está nas reformas, entre elas a previdenciária, o caminho para retomada de economia.
A projeção era de que o crescimento fosse entre 2,5% e 3% em 2019. No entanto, a previsão baixou para 1,45%. “Se continuar nesse ritmo, nós corremos o risco de chegar ao final do ano com crescimento negativo (sic)”.