Um bebê recém-nascido foi salvo por um cachorro após ter sido enterrado vivo pela própria mãe, na manhã da última quarta-feira (15), na Tailândia. O cão chamado Ping Pong foi visto cavando a terra de uma fazenda em Korat, nordeste do país asiático.
Seu dono, Usa Nisaika, de 41 anos, ao se aproximar do seu animal de estimação, se deparou com a perna do bebê saindo da terra. Imediatamente, ele desenterrou a criança e correu ao hospital, onde o bebê segue internado sem ter sofrido ferimentos graves.
O estado de saúde da criança é estável e ela foi considerada saudável. A polícia prendeu a mãe do recém-nascido, de 15 anos, por tentativa de homicídio.
Ping Pong foi atropelado quando era mais jovem e, desde então, apenas três de suas pernas funcionam bem. Usa, que adotou o cachorro quando ele nasceu, conta que ele sempre foi muito leal e obediente, e que sua atitude foi heroica.
“Todos na vila estão maravilhados com o que ele fez. Ele é um herói porque ele salvou a vida do bebê”, declara Usa.
Investigação
A polícia iniciou a investigação sobre o caso e entrevistou residentes locais. Nenhum deles tinha o conhecimento de alguma mulher grávida na região, mas uma lojista afirmou ter visto, recentemente, uma adolescente comprando uma quantidade incomum de absorventes.
A jovem foi presa na quinta-feira (16) e admitiu ter dado à luz o recém-nascido. Ela contou à polícia que enterrou o bebê para esconder seu nascimento, porque tinha medo que seus pais ficassem bravos com a chegada da criança. Sua saúde mental também será avaliada, segundo autoridades.
As policiais estão mantendo o bebê sob supervisão no hospital, mas os pais da adolescente se ofereceram para cuidar do neto. O governador de Nakhon Ratchasima, Wichian Chantharanothai, afirmou, no entanto, que ainda não foi tomada uma decisão sobre o assunto.
“A equipe policial e os assistentes sociais do governo precisam considerar a segurança da criança”, apontou. Wichian ainda acrescentou que “os policiais estão se preparando para processar a mãe, mas ela também é uma criança. (…) É importante que ela seja nutrida e tratada de maneira justa”.
Fonte: Revista Claudia