As guerras são uma parte fundamental da história humana. Desde a formação das primeiras sociedades, os homens já entram em conflito como forma de resolver alguma discussão. Com o passar do tempo, essas disputas ficaram cada vez mais violentas e aterroriza
As guerras são uma parte fundamental da história humana. Desde a formação das primeiras sociedades, os homens já entram em conflito como forma de resolver alguma discussão. Com o passar do tempo, essas disputas ficaram cada vez mais violentas e aterrorizantes. Entretanto, com o advento de novas tecnologias de captura de imagem, imagens das atrocidades cometidas nas guerras são muito mais acessíveis ao público geral. Graças às equipes de fotógrafos especializados em conflitos, diversas imagens repletas de significado vêm à tona em paralelo com as grandes tragédias humanitárias.
Para contar um pouco mais sobre os traumas vividos por quem carrega a câmera nessas situações extremas, o jornalista Hernán Zin decidiu escrever o documentário “A Vida Pela Notícia”, com estreia marcada para o dia 17 de maio. A produção em espanhol tem como enfoque explicar que as marcas deixadas no psicológico de quem vivencia uma guerra são irreparáveis, de forma que, apesar de todo o reconhecimento associado à profissão, os custos podem ser muito altos. Dentre os profissionais entrevistados, estão alguns dos mais aclamados correspondentes de guerra do mundo, como Eric Frattini, Carmen Sarmiento e até Javier Bauluz, o primeiro espanhol a ganhar um prêmio Pulitzer.
“A Vida Pela Notícia”, inclusive, é uma forma do fotógrafo afirmar a si mesmo que ele não está sozinho na luta contra a depressão, e que cada jornalista que vai às frentes de batalha volta para casa completamente mudado. Em 2012, Hernán sofreu um baque que para sempre mudou sua vida, quando teve uma crise psicológica enquanto cobria a intervenção americana no Afeganistão. De repente, vinte anos de cobertura de guerras caíram sobre os ombros do fotógrafo. Apesar do drama vivido pelos profissionais, os resultados de tal trabalho são fundamentais para levar à tona para o resto do mundo sobre o quão desumana uma guerra pode ser.