Rosimar Gomes de Souza Cruz, 27, a Medusa, assassinada na madrugada de sexta-feira passada (10/5) em Dourados após ser julgada pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), prometia ‘rasgar’ com o Comando Vermelho – grupo criminoso rival -, caso recebesse o ‘perdão’.
Em vídeo a qual o Dourados News teve acesso – assista abaixo -, a vítima afirma ter sido batizada na facção que nasceu no Rio de Janeiro (RJ) em 2016, em Rondônia. Ela era foragida da Justiça daquele Estado e veio ao Mato Grosso do Sul buscar drogas para a facção rival.
Nas imagens, Rosimar cita diversos apelidos de possíveis integrantes da facção que estão presos na PED (Penitenciária Estadual de Dourados) e que residem em Ponta Porã. Ela também relata suposta existência de armas em celas no presídio douradense.
A vítima foi assassinada após passar pelo julgamento da facção rival.
Ela passou por sessões de espancamento e populares a encontraram numa estrada vicinal na favelinha do bairro Estrela Verá com as mãos amarradas e uma corda no pescoço.
Durante as investigações, a polícia prendeu Fernanda Thais de Queiroz, 28, e Talita Moreira Agueiro, 26, suspeitas de participação no assassinato.
Segundo depoimento delas à polícia, Rosimar chegou a elas com intuito de comprar drogas e teria se passado por integrante da mesma facção a qual as autoras pertencem, mas logo em seguida descobriram que a vítima fazia parte de grupo rival.
Após o fato, as autoras teriam levado a vítima para um barraco próximo a mata no bairro Estrela Verá. No local e com apoio de outros membros da facção ainda não identificados, realizaram um “julgamento” onde ao final foi “decidido” pela morte da vítima.
Ambas foram autuadas em flagrante por homicídio qualificado.
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