Cerca de 200 vigilantes da empresa MJB Vigilância e Segurança, que prestavam serviço nas agências do Bradesco, em Mato Grosso do Sul, foram demitidos no mês passado e alegam não terem recebido aviso prévio, salário, o ticket alimentação e os valores referentes à rescisão de contrato. O sindicato que representa a categoria irá acionar o MPT (Ministério Público do Trabalho).
De acordo com o presidente do Seesvig/MS (Sindicato dos Empregados de Empresas de Segurança), Celso Adriano Gomes da Rocha, o banco rescindiu o contrato com a empresa em março, e os funcionários trabalharam até 30 de abril. Um dos problemas, conforme o presidente do sindicato, é que os avisos prévios foram retroagidos.
“Os avisos deveriam ser aplicados a partir do dia 2 de maio, após o termino do acordo, mas a empresa, como perdeu o contrato, retroagiu. Ela aplicou o aviso no dia 1° de abril e o pagamento do mês, que deveria sair até o quinto dia útil de maio, não saiu e não vai sair, porque a firma transformou o aviso prévio em salário”, reclama.
Ainda segundo o presidente do Seesvig/MS, o Bradesco foi acionado e informou que já quitou todas as pendências com a prestadora de serviços. Conforme Gomes, a representante estadual da MJB disse que os pagamentos serão realizados ‘talvez’, no dia 30 de maio.
“Ela não deu certeza. É a isenção de responsabilidade por parte da empresa que não está respeitando os prazos dos direitos do trabalhador, e também, posterior ao sindicato entrar em contato, a isenção do banco que pagou. Entramos em contato com o setor de gestão de contrato do Bradesco e mandaram os funcionários procurarem seus direitos junto à empresa. Com todas as negativas estou fazendo um pedido de mediação ao Ministério Público”.
O Jornal Midiamax tentou contato por telefone com a representante da empresa MJB e não obteve retorno. Já a assessoria de imprensa do Bradesco informou que o banco não comenta o assunto.