Política

Moro é 'derrotado' no Congresso com ajuda de parlamentar de MS

O Conselho atua de forma conjunta com outras estruturas, como Polícia Federal, Receita Federal, Banco Central e Ministério Público.


Foto: Arquivo/Dourados News

Em votação nesta quinta-feira (09), no Congresso, maioria dos parlamentares da comissão que avaliou a transferência do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) do Ministério da Justiça para o da Economia, votaram favoráveis a mudança (14 ao todo). O número de contrários chegou a 11. Senadores de Mato Grosso do Sul de dividiram quanto a essa definição. 

O senador Nelsinho Trad (PSD-MS) votou pela retirada do Coaf do Ministério da Justiça.

Ao lado da mesma opinião, estiveram Alexandre Padilha (PT-SP), Arthur Lira (PP-AL), Camilo Capiberibe (PSB-AP), Celio Silveira (PSDB-GO), Ciro Nogueira (PP-PI), Elmar Nascimento (DEM-BA), Jayme Campos (DEM-MT), Jean Paul Prates (PT-RN), Luiz Carlos Motta (PR-SP), Marx Beltrão (PSD-AL), Rogério Carvalho (PT-SE), Subtenente Gonzaga (PDT-MG) e Valdenir Pereira (MDB-MT).   

Já a senadora Simone Tebet (MDB-MS) se posicionou contrária a retirada do Coaf da pasta de Sérgio Moro. 

Com o mesmo posicionamento se colocaram o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Antonio Anastasia (PSDB-MG), Daniel Coelho (Cidadania-PE), Diego Garcia (PODE- PR), Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), Filipe Barros (PSL-PR), Juíza Selma (PSL-MT), Otto Alencar (PSD-BA), Randolfe Rodrigues (Rede-AP)e Rose de Freitas (Pode-ES). 

O texto precisa ainda passar por votação no plenário da Câmara e do Senado. É possível que ocorram ainda novas alterações. 

A lei 9.613, de 1998, criou o Coaf, cujo tem por missão produzir inteligência financeira e promover a proteção dos setores econômicos contra a lavagem de dinheiro e o financiamento ao terrorismo. 

O Conselho atua de forma conjunta com outras estruturas, como Polícia Federal, Receita Federal, Banco Central e Ministério Público. 

Os relatórios sobre operações e movimentações suspeitas são encaminhados às autoridades responsáveis pela investigação de crimes financeiros.