Casa da Mulher Brasileira, onde fica a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), em Campo Grande. (Foto: Arquivo)
Exames de corpo de delito constataram que a jovem de 18 anos, que denunciou o padrasto por estrupo, não foi vÃtima de violência.
As investigações apontaram que a menina mentiu ao dizer que foi ameaçada e abusada depois de o suspeito, de 25 anos, descobriu que ela era lésbica. Segundo apurado pela reportagem, desde o dia em que foi registrar o boletim de ocorrência, a vÃtima apresentou um depoimento contraditório as psicólogas, o que chamou atenção da polÃcia.
Ela então foi submetida a exames, que comprovaram que não houve rompimento do hÃmen. A mãe da jovem ainda teria apresentado a polÃcia um exame que aponta que a filha tem problemas psicológicos.
O caso foi arquivado e a justiça deve analisar que a menina será ou não responsabilizada por mentir sobre os abusos. Entenda – O caso chegou a Deam depois que a menina contou para a diretora da escola que estuda ser vÃtima de abusos.Â
Ela relatou quer era estuprada pelo padrasto, de 25 anos, sob ameaças de que ele contaria sobre sua homossexualidade para a famÃlia.
Segundo denúncia, ele teria feito um vÃdeo da enteada conversando com a namorada e usou as imagens para ameaçá-la.
As informações repassadas pela vÃtima eram de que os abusos sexuais teriam aconteceram em abril durante uma viagem da mãe.