Vereador João Rocha diz que cabe à Câmara dos Deputados tomar alguma atitude contra Loester Trutis. (Foto: Izaias Medeiros/CMCG)
O presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador João Rocha (PSDB), diz que a Procuradoria da Casa ficou responsável por coletar todo material publicado pelo deputado federal Loester Trutis (PSL), em suas redes sociais, e enviar à Câmara dos Deputados para verificar quais medidas podem ser tomadas contra as atitudes do parlamentar.
Segundo Rocha, o áudio em que Trutis ameaça o vereador Delegado Wellington (PSDB) e a moção de repúdio aprovada na sessão de quinta-feira (3) também serão reportados ao Legislativo federal.
“Vamos fazer um expediente informando a Câmara dos Deputados, que vai tomar as atitudes que entenderem ser cabíveis. A partir daí, cabe à Câmara dos Deputados avaliar o comportamento, a postura de um dos seus membros. Eles têm os regimentos deles, as normas deles”, explicou Rocha ao Jornal Midiamax, nesta sexta-feira (3).
Inicialmente, apenas o vereador Eduardo Cury (SD) planejava enviar um pedido ao presidente da Câmara dos Deputados, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), para que o deputado sul-mato-grossense fosse enquadrado por falta de decoro parlamentar por conta de uma postagem no Twitter.
Após ler a postagem do deputado federal Loester Trutis e apresentar a moção de repúdio, o vereador Delegado Wellington revelou ter sofrido ameaças pelo WhatsApp. No áudio, o congressista afirma que o vereador tem ‘telhado de vidro’ e que iria para cima dele ‘com força’.
João Rocha acredito que isso também deve ser levado em consideração contra Trutis. “Como fomos agredidos, um dos parlamentes foi agredido, a Casa também se sentiu desrespeitada”, relata. Após acionar a Câmara dos Deputados, o presidente trata essa questão como “oficialmente encerrado” pelo Legislativo da Capital.