Campo Grande

Audiência Pública realizada no distrito de Santa Terezinha propôs alterar nome da Rua Mato Grosso para Alexandre Capistana da Costa

Com o objetivo de ouvir a comunidade e reforçar a importância da integração entre a câmara de vereadores e os moradores.


Audiência Pública realizada no distrito de Santa Terezinha propôs alterar nome da Rua Mato Grosso para Alexandre Capistana da Costa

Com o objetivo de ouvir a comunidade e reforçar a importância da integração entre a câmara de vereadores e os moradores, foi realizado nesta quinta-feira (04/04) , Audiência Publica no Distrito de Santa Terezinha, o evento aconteceu na sede da FUNDEC, cerca de 40 pessoas participaram, manifestando apoio ao projeto que pretende alterar o nome da rua Mato Grosso para Alexandre Capistana da Costa.

Participaram da Audiência, os vereadores Adriano Martins, Lourdes Struziati, Matos, Ney Bula, Célia Frota e o proponente Ademir Pereira de Freitas (Dico), além do presidente da FUNDEC (Giovane Dalacorte).

O primeiro projeto de lei dos próprios vereadores aprovado pela atual legislatura da Câmara Municipal de Itaporã, que não seja de iniciativa do Executivo nem da mesa diretora, foi para mudar nome da Rua Mato Grosso, localizada no distrito de Santa Terezinha, que passará a ser denominada Alexandre Capistana da Costa( In memorian).

A proposta foi apresentada pelo vereador Ademir Pereira de Freitas (PTC) e agora o projeto passa pela comissão em seguida segue para votação no plenário. “A sugestão do novo nome é uma homenagem póstuma ao ilustre comerciante Alexandre Capistana da Costa, tendo em vista os seus excelentes serviços em prol da nossa comunidade, comentou Dico.

Histórico do Homenageado

Alexandre Capistana da Costa, filho de João Capistana Da Costa e Mariana Tereza Da Conceição, nascido em Coreaú, Estado do Ceará, aos 13 de Julho de 1.931.

Em 1.954, casou-se com Raimunda Farias De Souza, com quem teve 14 filhos, sendo 07 filhos homens e 07 filhas mulheres. Quatro dos filhos faleceram com menos de 02 anos de idade, devido às poucas condições econômicas e falta de estrutura na época.

Em 1.960, casado e com 06 filhos, em busca de melhores condições de vida, deixou no Estado do Ceará familiares e amigos, e a bordo de um caminhão de carroceria baixa (“pau de arara”) aventurou-se numa viagem que durou 17 dias, vindo parar aqui no município de Itaporã, no distrito de Piraporã, onde após alguns anos trabalhando em propriedades rurais, conseguiu comprar uma pequena área de terra e teve mais 08 filhos.

Em 1.972, mudou-se para Santa Terezinha, onde comprou um pequeno sítio e terminou de criar seus filhos. No sítio, além, de cultivar produtos agrícolas, criar gado, era proprietário de uma cerâmica de tijolos (olaria), onde produzia tijolos que eram comercializados em Itaporã e região.

Na sede do distrito de Santa Terezinha, foi proprietário de um pequeno comércio (bolicho), por mais de 30 anos, que era uma fonte de renda e um dos locais onde a população local fazia suas compras, além de ter contribuído com o desenvolvimento do distrito e do município, através dos impostos pagos.

Após 10 anos lutando contra doenças como o Alzheimer e outras, suas forças acabaram, vindo a falecer no dia 22 de Dezembro de 2.018, sendo sepultado ao lado de sua esposa, no Cemitério “Cristo Redentor”, no município de Itaporã-MS