MS é exemplo no controle da doença, condição que aumentou as vendas externas - Valdenir Rezende / Arquivo / Correio do Estad
Em atendimento a determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), as doses de vacinas bivalentes e trivalentes de 5 miligramas não poderão ser mais comercializadas pelas revendas e utilizadas pelos pecuaristas de todas regiões que participam da campanha contra a febre Aftosa.Â
A informação enviada por comunicado para agências de defesa de todo paÃs, foi detalhada nesta quarta-feira (3) pela Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro).Â
Um memorando encaminhado pelo ministério em dezembro do ano passado, ajustou os procedimentos de redução da dose para 2 miligramas e para isso, restringiu a utilização da âmpola maior até 30 dias antes do inÃcio da 1ª campanha de vacinação de 2019, com inÃcio oficial em Mato Grosso do Sul, no dia 1º de maio.Â
Segundo o diretor-presidente da Iagro, Luciano Chiochetta, o mesmo documento orientou que qualquer vacina com essa posologia (estoque remanescente deveria ser recolhida pelo setor privado. 'Foi estabelecido em novembro de 2018 um planejamento e cronograma, a fim de que a partir de 2019 fossem utilizadas apenas as vacinas bivalentes e com nova dosagem', relata.Â
As vantagens na redução da dose, segundo Luciano, é que irão ocorrer menos reações nos animais (caroços, inchaço) e com frascos menores, as vacinas ocuparão menos espaço, facilitando o transporte e reduzindo o custo de refrigeração.
O documento com as orientações do MAPA foi disponibilizado a todas as revendas do Estado imediatamente ao seu recebimento pelo Coordenador do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção de Febre Aftosa – PNEFA, o fiscal estadual agropecuário e médico veterinário, Fernando Endrigo Ramos Garcia.
A alteração da dosagem da vacina - hoje obrigatória em bovinos e bubalinos - e sua retirada definitiva em todo PaÃs fazem parte do Plano Estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Febre Aftosa (PNEFA) que busca a mudança de status para ‘livre de febre aftosa sem vacinação’. A ação deve reduzir o custo da produção, ampliando a competividade, ficando a carne brasileira ainda mais suscetÃvel a conquista de novos mercados.
*Com informações da Assessoria Semagro