Mesmo presa no PresÃdio Feminino Irmã Irma Zorzi, em Campo Grande, Pamela Ortiz acusada da morte da idosa de 79 anos, Dirce Santoro Guimarães Lima, que foi assassinada no dia 23 de fevereiro deste ano, foi flagrada usando celular dentro do estabelecimento penal. Ela teria ligado para o investigador da PolÃcia Civil, com quem manteve um relacionamento.
O flagrante aconteceu na última quarta-feira (27), quando o investigador recebeu uma ligação por volta das 10 horas da manhã, mas não teria atendido de imediato já que estava ao telefone. Depois retornou à ligação, sem saber de quem se tratava.
Quando ligou era Pamela quem estava do outro lado da linha afirmando que iria se matar dentro do presÃdio e que não desistira dele. Ela ainda disse ao investigador que desistiria até dos filhos, mas dele não.
O MP (Ministério Público) pediu para que fosse aberta uma investigação para saber como Pamela teria conseguido o celular. Também foi pedido atendimento psicossocial para a detenta, que disse que cometeria suicÃdio no estabelecimento penal.
Pamela tem sete passagens, sendo duas em Terenos e cinco em Campo Grande, por estelionato, peculato e ameaça.
O caso
Pamela Ortiz de Carvalho foi presa no dia 25 de fevereiro, acusada do assassinato da idosa de 79 anos, Dirce Santoro Guimarães Lima, que aconteceu no dia 23. Dirce foi morta com pancadas na cabeça, que foi batida contra um meio-fio. O rosto da vÃtima ficou desfigurado.
A idosa desapareceu depois de entrar no carro Renault Sandero de Pâmela. As duas teriam se conhecido em novembro de 2018.
A suspeita confessou o crime e disse que houve uma discussão dentro do veÃculo entre ela e a idosa, e que Dirce havia pulado do carro em movimento, mas o que a polÃcia descarta. Segundo informações da polÃcia, a vÃtima teria se queixado com vizinhas que desde que conheceu Pamela compras que não era dela estavam sendo feitas em seu cartão de crédito.
O corpo de Dirce foi encontrado atrás de uma fábrica de peças Ãntimas, em Indubrasil. Ele estava jogado em um amontoado de lixo.