O atendimento aos pacientes que fazem quimioterapia no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), deve demorar mais 15 dias para ser regularizado, de acordo com o hospital. Atualmente 262 pacientes recebendo o tratamento e os demais devem retornar assim que situação normalizar.
De acordo com a SES (Secretária Estadual de Saúde), no dia 28 de fevereiro foi publicado um decreto instituindo o plano de ação emergencial no HRMS, com o objetivo de regularizar os problemas pelos quais a unidade estaria passando – falta de medicamentos, insumos, alimentação e materiais necessários ao atendimento dos pacientes.
O hospital informou que após a publicação do plano de Ação Emergencial, a diretoria administrativa realizou um levantamento averiguando as necessidades de cada setor. Após isso foi realizado diagnóstico da situação do Hospital Regional.
Eles ressaltam que existe um protocolo e os procedimentos burocráticos estão sendo realizados e empenhos já foram encaminhados aos fornecedores. E reforçam que já foram realizadas algumas entregas de medicamentos, insumos e alimentos, mas ainda existem algumas situações que demandam tempo para entrar em normalidade, como por exemplo os fornecedores que são de fora do estado.
Sendo assim, o hospital informou que a previsão é de mais 15 dias para que a situação de reabastecimento de medicamentos, insumos e nutrição se normalize.
Sobre a suplementação de R$ 11 milhões publicada no Diário Oficial, a SES informou que foi apenas uma adequação burocrática em relação a fonte orçamentário e que não houve acréscimo nos valores recebidos pelo HRMS.
Na manhã desta sexta-feira (29), um dos pacientes do HRMS, reclamou do fornecimento do medicamento usado no pós-quimio. Segundo ele, o Filgrastin não estaria sendo disponibilizado aos pacientes, com isso ele precisaria ir todos os dias para a unidade receber a medicação.
Segundo o HRMS, o medicamento Filgrastin, não está em falta, mas aos pacientes que residem em Campo Grande, o fornecimento é feito apenas dentro do hospital, apenas os pacientes que residem no interior podem levar o remédio para casa.
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