A Coamo, uma das principais cooperativas do Brasil, confirmou um investimento de R$ 500 milhões em Mato Grosso do Sul, destinado à expansão de sua unidade de processamento de soja em Dourados e à construção de três novos armazéns nas cidades de Sidrolândia, Amambai e Dourados. O anúncio foi feito em reunião entre a direção da Coamo e o governador Eduardo Riedel (PSDB) nesta sexta-feira (1º).
Desse total, R$ 200 milhões serão alocados na ampliação da planta em Dourados, que atualmente processa três mil toneladas de soja por dia e terá sua capacidade elevada para quatro mil toneladas. Cada um dos novos armazéns receberá um investimento de R$ 80 milhões, para reforçar infraestrutura de armazenagem no Estado, um ponto estratégico para a gestão estadual, que visa a industrialização e a agregação de valor à produção local.
Durante a reunião, diretores da cooperativa também solicitaram ao governo a realização de obras de infraestrutura para facilitar a logística e o acesso às novas unidades, incluindo a construção de um trevo, que já foi aceito pelo governador. As obras estão previstas para serem iniciadas em 2025.
O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck, ressaltou que os novos investimentos refletem o "bom ambiente de negócios" proporcionado pelo governo.
"Aqui as empresas têm boa recepção, diálogo aberto com o governo e ambiente positivo. No caso da Coamo eles ainda avaliam a expansão agrícola que o Estado tem, com espaço para ampliação na produção de soja. Além dos nossos investimentos em infraestrutura e logística para melhorar as estradas, rodovias e acessos”, afirmou.
Antônio Sérgio Gabriel, diretor administrativo e financeiro da Coamo, destacou a facilidade de realizar negócios em Mato Grosso do Sul, enfatizando a acolhida que a empresa recebeu do governo estadual.
“Fomos bem recebidos e acolhidos pelo governador. Agora estamos investindo neste aumento da capacidade da nossa indústria de soja em Dourados e teremos mais três unidades de armazenamento. Com expectativa de R$ 500 milhões. Está muito fácil trabalhar em MS”, frisou.
- CGN