Policial

Quadrilha que roubou casas de luxo em MS é alvo de operação em SP

Ao todo foram presos quatro integrantes do grupo e cumpridos 15 mandados de busca.
- Foto Divulgação

Quatro integrantes de quadrilha especializada em roubos a casas e apartamentos de alto padrão foram presos durante operação do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) da Polícia Civil de São Paulo, nesta quarta-feira (3). O grupo fez assaltos em Campo Grande (MS), em Recife (PE), em Maceió (AL), além das cidades do interior paulista.

De acordo com jornal Folha de S. Paulo, foram cumpridos durante a operação 15 mandados de busca e apreensão e os quatro membros foram presos em casas na Baixada do Glicério, zona central da capital paulista e no Bairro Carrão, na zona leste.


A quadrilha tinha um organizador que fazia levantamentos por meio de banco de dados e escolhia os alvos a partir dos salários, automóveis e outros itens que demonstravam alto poder aquisitivo.

“Ele também identificava o telefone fixo da vítima. O motivo era a utilização de um equipamento de telemarketing. O dispositivo realizava ligações automáticas diariamente. Dessa maneira monitorava se o morador estava em casa. A medida permitia a invasão mais tranquila", explicou o Deic.

Segundo a investigação, os integrantes do grupo criminoso usavam ainda carros clonados e andavam com ferramentas que eram usadas nos arrombamentos e armas de fogo. A princípio, o objeto eram os furtos, porém estavam preparados para possíveis roubos com uso de violência.

Com os integrantes foram encontrados celulares, notebook, valores em espécie, joias, relógios e bolsas de grife, entre outros objetos. Eles respondem por suspeita de roubo, furto e associação criminosa. 

Em maio deste ano quatro membros do grupo fizeram um roubo em Alagoas e acabaram presos. Com isso, a polícia conseguiu mapear a operação da quadrilha, a forma que agiam, quem eles lesaram e os demais integrantes do esquema.

Os presos na operação serão indiciados por roubo, furto e associação criminosa. A polícia continua o trabalho para identificar e prender outros membros do grupo criminoso.

 

- CGN