Ex-prefeito de Anastácio, Douglas Figueiredo, do PSDB, e dois policiais militares são alvos de busca e apreensão do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) na manhã desta sexta-feira (17). Os três são alvos de busca e apreensão após morte de ex-vereador da cidade, Wander da Silva Vital, o Dinho Vital (PP), em suposta execução.
Além de Douglas, são alvos o sargento da PM Valdeci Alexandre da Silva Ricardo e o cabo da PM Bruno César Malheiros dos Santos, ambos afastados da Polícia Militar nesta quinta-feira (16) por suspeita de participação na morte de Dinho Vital.
O mandado de busca e apreensão foi expedido pela 1ª Vara da Justiça de Anastácio e assinado pelo juiz Luciano Pedro Beladelli, no fim da tarde desta quinta-feira (16). As buscas foram solicitadas pelo MPMS (Ministério Público Estadual) e equipes do Gaeco foram até a casa de Douglas Figueiredo e dos dois PMs nesta manhã.
O documento detalha que o objetivo das buscas é “coletar provas relativas à prática de homicídio qualificado, por meio de apreensão de vestígios físicos ou digitais localizados […] quando houver suspeita que contenham material probatório relevante para as investigações”.
Ainda não há informações se os três mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
Douglas Figueiredo discutiu com ex-vereador antes de execução
Recém-chegado ao PSDB em março deste ano, Douglas voltou aos holofotes na semana passada depois de se envolver em uma discussão com Wander da Silva Vital, o Dinho Vital, ex-vereador da cidade e atualmente filiado ao PP. Depois da confusão em uma festa de comemoração aos 59 anos de Anastácio, Dinho acabou morto por policiais militares em um suposto confronto.
Inicialmente, o caso foi registrado pela Polícia Militar como morte decorrente de confronto policial, mas conflito de versões levantou suspeita de execução.
A assessoria de imprensa de Douglas Figueiredo confirmou ao jornal que ele foi alvo de busca e apreensão.
A Polícia Militar ainda não se manifestou sobre as buscas contra os PMs, que foram afastados da corporação nesta quinta-feira.
Advogado dos dois policiais alvos das buscas, Lucas Arguelho Rocha disse ao jornal que ainda não tomou conhecimento das buscas contra os clientes.
- MDX