Saúde

Campo Grande tem surto de virose, deixando postos de saúde e escolas em alerta

Postos e Escolas de Campo Grande estão em estado de alerta devido ao surto de casos de virose na Capital, informado pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau).
- Foto Divulgação

Postos e Escolas de Campo Grande estão em estado de alerta devido ao surto de casos de virose na Capital, informado pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). O mesmo acontece com as escolas, devido ao grande número de crianças infectadas.

Segundo a Sesau, o desde o inicio da semana, está acontecendo um aumento no atendimento para demandas de viroses e quadros respiratórios, que gerou uma sobrecarga nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Centros Regionais de Saúde (CRSs) de Campo Grande.

Os dados da secretaria mostram que somente na segunda-feira (22), foram realizados mais de 6,4 mil atendimentos, um número que quase dobrou se comparado com os registros do dia anterior. 

Conforme dados da Coordenadoria da Rede de Urgência da Secretaria Municipal de Saúde (CURG), entre o domingo e a segunda-feira, houve um aumento de 46% no atendimento adulto sintomático e 28% no infantil. 

No domingo foram 854 pacientes adultos atendidos, enquanto na segunda foram 1.593. Já em relação ao atendimento infantil, foram 638 no domingo e 658 segunda. Em todo o dia 21 foram 3.975 atendimentos.

Com o intuito de desafogar a alta demanda de atendimentos de viroses a Prefeitura de Campo Grande estabeleceu medidas emergenciais, acionando a Equipe Móvel de Ação em Crise (EMAC), com o envio de mais profissionais para reforçar o quadro funcional dessas unidades, além de reorganizar o fluxo de atendimentos diários.

ESCOLAS

Em algumas Escolas de Campo Grande, a preocupação com o surto de virose já é notada.

Na rede de Colégios Adventistas por exemplo, um comunicando foi emitido nas redes sociais para os país e responsáveis dos alunos, com informações e orientações da Sesau referente ao aumento do número de casos de viroses respiratórias e intestinais.

No Colégio Adventista, que confirmou a reportagem que alguns casos de virose foram registrados lá, é observado nos últimos dias uma baixa no número de presença dos alunos.

Isso se dá porque os pais dos estudantes estão preferindo evitar a aglomeração no ambiente escolar, temendo que a frequência neste momento pode ocasionar mais casos de viroses entre os alunos.

O afastamento escolar também é indicado pelo pediatra, principalmente para as crianças que tiverem sintomas. 

“A escola, por exemplo, é um ambiente de alta contagiosidade, porque é um local mais fechado, onde as crianças normalmente fazem atividades juntas e aglomeradas, e a gente sabe que se a criança está com tosse, ela contagia com mais facilidade. O que pode ser feito é evitar que a criança vá para a escola, manter a vacinação em dia, fazer a lavagem do nariz com soro fisiológico e hidratação”, concluiu.

- CE