Acusado de matar a musicista Mayara Amaral, o baterista LuÃs Alberto Bastos Barbosa, vai a julgamento nesta sexta-feira (29), na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. O crime aconteceu no dia 25 de julho de 2017. O júri seria realizado em novembro do ano passado, mas foi cancelado após a defesa do acusado entrar com recurso.
O júri está marcado para começar à s 8h e LuÃs será julgado pelos crimes de homicÃdio qualificado por motivo fútil, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vÃtima e feminicÃdio. Ele também será julgado pelos crimes de furto e ocultação/destruição de cadáver, com emprego de fogo.
Um teste de sanidade mental solicitado pela defesa apontou que o acusado é semi-imputável, ou seja, tem capacidade de pensar limitada. Sobre o laudo, o juiz citou que o documento será devidamente apreciado pelos jurados. Nesse ponto, observou que o baterista respondeu aos questionamentos de forma natural, sem qualquer inquietação ou perturbação, mostrando-se plenamente orientado no tempo e no espaço, tendo respondido às questões que lhe foram feitas de forma coerente.
Mayara foi morta a marteladas e, segundo um dos suspeitos, também foi esganada. LuÃs Alberto Bastos Barbosa, de 29 anos; Ronaldo da Silva Olmedo, de 30 anos, e Anderson Sanches Pereira, 31 anos, foram presos em flagrante pelo crime no dia 26 de julho. Mas, após as investigações, foi concluÃdo que Luis agiu sozinho, roubando R$ 17,3 mil em bens da vÃtima.
A defesa de LuÃs teve como estratégia “culpar as drogas' pelo crime. Foi pedido à Justiça que o músico passasse por avaliação de sanidade mental por acreditar que o baterista teria cometido o crime “motivado por um distúrbio muito além de sua vontade'.
Mas, em despacho feito pelo juiz, consta que o LuÃs não teria afirmado ser total parcialmente incapaz de entender o caráter do ilÃcito cometido por ele. Ainda segundo o documento, durante o depoimento o acusado teria se mostrado consciente das acusações contra ele, dando detalhes do que tinha acontecido no dia do crime.