Um queniano foi considerado o melhor professor do mundo e recebeu, neste domingo, um prêmio US$ 1 milhão (cerca de R$ 3,9 milhões). Peter Tabichi, 36 anos, é professor de matemática e física que gasta 80% de seu salário para ajudar seus alunos desfavorecidos. O prêmio, que foi entregue em Dubai, é organizado pela Fundação Varkey.
"Sua dedicação, trabalho duro e fé no talento de seus alunos permitiram que sua escola, em área rural e com poucos recursos, ganhasse o Prêmio de Melhor Escola em Competências Nacionais de Ciências Interescolásticas", explicaram os organizadores.
- Estou aqui apenas pelo o que os meus alunos conseguiram. Este prêmio lhes dá uma chance- disse Tabichi ao receber o prêmio.
Tabichi era um dos dez finalistas do Global Teacher Prize. Na edição deste ano, a brasileira Débora Garofalo também ficou entre os finalistas da competição. A docente dá aula de robótica na Escola Ary Parreiras, na periferia de São Paulo.
O concurso é patrocinado pela Fundação da família de origem indiana Varkey, que chegou nos anos 1950 nos Emirados Árabes Unidos - na época um protetorado britânico - e fez uma fortuna criando uma rede de escolas particulares para filhos de executivos e técnicos estrangeiros que foram para a área contratada por empresas de petróleo.