O 1º Congresso dos MunicÃpios de Mato Grosso do Sul terminou nesta quarta-feira (4) com um painel onde a participação da mulher na vida pública foi abordada por mulher de destaque no cenário polÃtico regional, entre elas a primeira-dama estadual Mônica Riedel. Na oportunidade, ela destacou o importância de ações transversais e também contou parte de sua história.
Designer de formação, Mônica revela que se aproximou da carreira pública ainda em Maracaju, prestando serviços na área de design. Contudo, com o passar do tempo acabou se dedicando aos negócios da famÃlia, voltando a ficar próxima do setor público com a entrada de Eduardo Riedel como secretário na gestão de Reinaldo Azambuja, em 2015.
"Mas nem de longe essas experiências se parecem com o que aconteceu da campanha [eleitoral a governador, na qual Eduardo Riedel foi eleito, em 2022] em diante. Ali ampliou meu horizonte. Foi um choque de realidade onde passei a ver coisas que não via antes", explica a primeira-dama ao falar de sua vivência na gestão pública.
Ciente da responsabilidade pela frente, também percebeu que abria-se uma oportunidade. Passou então a receber e analisar solicitações feitas a ela com uma nova organização que fosse eficaz para o aumento de demanda como primeira-dama, não deixando de atender quem a procura.
Mônica conta ainda que, mesmo envolvida na gestão de Eduardo Riedel, escolheu não assumir nenhum cargo especÃfico, podendo assim apoiar ações nas mais diversas áreas, as conectando e podendo aplicar, assim, a transversalidade defendida desde o inÃcio do mandato.
"Aquele conjunto trabalhando ao mesmo tempo, o resultado vem mais rápido", frisa, ao falar sobre a possibilidade de unir áreas distintas em uma única demanda. "Ainda dou uma dica para todas vocês: mantenha sua essência e não fuja do propósito", conclui.
Mônica foi quem abriu o painel A Força da Mulher na Gestão Pública. Ele estave ali com a desembargadora do TJ-MS, Jaceguara Dantas, a deputada estadual Mara Caseiro, a primeira-dama de Três Lagoas, Leide Dayane, e a vereadora de Aral Moreira, Verinha, além das prefeitas de NaviraÃ, Sidrolândia e Campo Grande - Rhaiza Matos, Vanda Camilo e Adriane Lopes.
Jaceguara trouxe em sua apresentação slides com números sobre a participação das mulheres na polÃtica, gestão pública e no judiciário. Mesmo sendo mais de 51% da população brasileira, as mulheres ocupam uma quantidade aquém de postos nessas áreas.
"Por isso precisamos falar em paridade de gênero na gestão pública. Falar em mulher na gestão pública é falar na promoção dessas mulheres, nos cargos de decisão, não só nos cargos subalternos. Para uma administração pública ser democrática ela tem que incluir a mulher de forma efetiva, tem que ter pluralidade, ter mulheres nos espaços de decisão", opina.
- GOVMS